O medo de agulhas é algo bem comum entre as crianças e, como o exame de sangue será necessário em algum momento, algumas estratégias podem ajudar nesse momento.
A dupla agulha mais sangue é capaz de provocar calafrios (e até desmaios!) em muitos adultos, que dirá nas crianças. Mais cedo ou mais tarde, seu filho vai precisar fazer um exame de sangue e pode ficar bem assustado com a situação toda, então prepare-se, pois o pai e a mãe, nesse momento, devem servir como um ponto de apoio.
“É imprescindível a ajuda dos pais nesse processo de coleta de sangue, porque eles são o vínculo mais forte de confiança dos filhos, seu porto seguro”, afirma Lucélia de Oliveira Ricardi, coordenadora do setor de Coleta da Unidade Morumbi do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que conta com o auxílio da psicóloga Melina Blanco Amarins, da área materno-infantil para oferecer o máximo de conforto aos pequenos pacientes.
Quer saber como ajudar na prática? Confira sete dicas para acalmar as crianças:
1. Fale a verdade
Enganar seu filho ou dizer que não sabe como será o exame só vai fazer com que ele fique mais angustiado. Pode até quebrar o laço de confiança entre vocês, principalmente se ele for mais velho e tiver um entendimento maior sobre tudo. Um ou dois dias antes, diga exatamente o que vai acontecer, dê detalhes conforme ele for perguntando, avise que vai doer um pouco e que passará rápido. Só evite falar muito tempo antes, pois isso pode gerar mais ansiedade.
2. Treine com bonecos
A brincadeira é uma ótima forma de ajudar a criança a expressar seus sentimentos e, consequentemente, aprender a lidar com seus medos. Reproduza o momento do exame em casa com um boneco e mostre como é o passo a passo de um jeito simples e, por que não?, divertido. A sugestão é das especialistas Lucélia de Oliveira Ricardi e Melina Blanco Amarins.
Veja também: Táticas para driblar o medo de agulhas
3. Parceria com a equipe de coleta
Os profissionais que fazem exames em crianças costumam ser bem compreensivos e ter suas próprias estratégias para aliviar o medo dos pacientes, por isso é interessante conversar com a equipe antes. Veja se é possível, por exemplo, deixar seu filho manusear alguns materiais que serão usados no procedimento, para ele se familiarizar com o ambiente.
4. O choro é livre
Seu filho vai chorar e isso não é um problema. Essa é uma forma de expressão importante, principalmente para crianças menores, que ainda não sabem falar muito bem.
5. Fique bem pertinho
É importante que a criança encontre um ambiente tranquilo e acolhedor na hora do exame. “Vale pegar no colo, encostar o rosto do seu filho junto ao peito, ajudá-lo a pensar em coisas boas, contar uma história”, diz a psicóloga e psicopedagoga especializada em crianças e adolescentes Renata Yamasaki.
6. Atestado de coragem
Que tal reconhecer o ato de bravura com algo lúdico? No Tommasi seu filho ganha uma medalha do Super Coragem após o procedimento, mas se quiser dar ainda mais foco ao ato de bravura, vale também fazer um “diploma de coragem”, escrever uma frase de incentivo em um adesivo ou etiqueta e até colocar um bilhete na geladeira, para a criança ficar ainda mais orgulhosa por ter enfrentado o medo. A dica é do pediatra Thiago Gara Caetano, chefe do Pronto-Socorro Infantil do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco, em São Paulo.
Conheça: Espaço Super Coragem – Um espaço especial para a criançada
7. Passe segurança
De nada adianta tentar tranquilizar a criança se você estiver em pânico. A professora de Inglês Tatiana Dafferner, 41, já precisou acompanhar muitos exames de sangue do filho, Felipe, de cinco anos, e conta que agir com naturalidade é a melhor pedida. “Ele quase sempre chora, mas continuo firme, digo ‘estou aqui’, peço para ele olhar para mim e lembrar sempre que vai ser rápido”.
Fonte: Uol (Adaptado)


8 comentários em “7 estratégias para driblar o medo das crianças na hora do exame de sangue”
Eu sou criança vou tirar sangue na semana q vem . Cara esse artigo n me ajudou ainda mais tenho 9 anos e tô nervosa pra ca***** tá né mas fazer o q né q bosta
Puxa
sempre procuro pensar que será rápido não passarei a vida toda lá.
Então se é pra passar que o faça rapidamente rs
Super amei as dicas,principalmente a parte do atestado de coragem,nao digobq o resto falado nao importa. Ter algo fisico q prova q fui corajoso. Nao imagino a cara de orgulho que ela podera ter, nossa..
Boa tarde. Sou avó de uma menina de 7anos com Síndrome de Down. Ela tem boa saúde e porisso teve que fazer, até hj, exames de sangue de rotina. Quando era menor, dava pouco trabalho pq distraia fácil, mas nas 4 últimas vezes, foi torturante, tendo que segurá-la com muita força, ao ponto da última vez, quase desmaio após terminar a coleta. O que fazer? Todos os métodos descritos acima, já foram feitos. Inclusive agora tentamos coleta domiciliar, sem sucesso. Foi tão difícil que a enfermeira não conseguiu a quantidade necessária. A pergunta, o que fazer?? Existe algum “tranquilizante” que possa ser usado para acalmá-la no procedimento? Pq vai que a coleta sob estresse pode alterar os resultados. Aguardo ajuda!!! Obrigada
Oi meu nome é Beatriz e tenho 9 anos tenho pânico de exame de sangue me desculpe mas não ajudou muito *ainda n fiz vai ser amanhã* ainda estou morrendo de medo pq tbm o último dia q fui fazer quase desmaiei por conta da agulha e do sangue n sei se tenho fobia disso e desculpa por n botar apontuação.
Bom dia
muito bom, trabalho com coleta de exames laboratoriais e estou tentando realizar a coleta de uma criança de cinco anos,está difícil. qual o método devo usar?
Obrigada.
Pessoal, conversar com uma criança sobre o exame é importante mas segurar a força é mais torturante ainda. Aprendi uma técnica muito eficaz. Envolva a criança em um lençol grande formando um “charuto”, deixe somente o bracinho que será feita a coleta ( lembrando que o ombro desse bracinho também precisa ser envolvido). Precisando assim segurar apenas o antebraço. Com isso, não existe luta corporal com “contra força. Ela pode se bater mas ninguém estará segurando à força. A criança “luta” com ela mesma. Conte uma história, invente um personagem antes de chegar no local de coleta. Isso não substitui as orientações dadas.
eu tô com medo por que dói mais eu dou consegui